Saturday, January 29, 2011

Viagem do sol à terra - um atalho para o Projecto “À descoberta dos vulcões”

A canção “Caixinha de cores” diz que o sol é vermelho e sempre que a cantamos, as perguntas e as explicações sobre esse assunto multiplicam-se.
No primeiro período, andámos a pesquisar e ficámos a saber que o sol é a maior estrela do sistema solar. É feito de fogo, mas nós não conseguimos vê-lo tal como é porque estamos muito longe; vemos apenas o reflexo amarelo da sua luz.
Para sabermos mais, o Emílio trouxe um volume de uma enciclopédia ilustrada que mostrava detalhadamente o sol e a terra. Quis mostrar uma imagem das camadas da terra e de um vulcão explicando:
- Este “fogo do sol” está dentro da terra, mas sai para fora dos vulcões.
O corrupio à volta do tema instalou-se e nem as férias do Natal fizerem esmorecer a curiosidade.
Combinámos então, pesquisar com a colaboração dos encarregados de educação, para saber mais sobre este assunto.
O Manuel, a Carolina B. e o Filipe trouxeram outros livros e descobrimos muitas coisas sobre os vulcões.

Ficámos a saber o nome das camadas da terra: núcleo, manto e crosta terrestre.
Aprendemos o nome das diferentes partes do vulcão: cratera, chaminé e câmara magmática.
Descobrimos que os senhores que estudam os vulcões são os vulcanólogos e que os romanos chamavam Vulcano ao Deus do Fogo.

O Emilio pediu à mãe que escrevesse a noticia da erupção do Etna e ilustrou-a para a trazer para o Jardim de Infância.


Observámos e pudemos mexer nas pedras de lava do vulcão Etna, que a Carolina B. trouxe de casa. E até vimos as fotos da erupção do vulcão, tiradas pelos seus pais, na Sicília.

Qual destas pedras é que a minha avó estava a apanhar? Ora deixem lá ver...

O Filipe trouxe piroclastos do vulcão Timanfaya, em Lanzarote. É um nome complicado que os cientistas chamam aos materiais que “saltam” de dentro do vulcão, durante a erupção, antes da lava sair (fragmentos de rocha, cinzas, etc).

Na caixinha dos piroclastos vinham também outras preciosidades que quis mostrar...

O André, o Gonçalo e o Bernardo foram pesquisar imagens na Internet. Copiaram a palavra “vulcão” para o Google e encontraram muitas.


Todos colegas foram espreitar, de vez em quando.Quiseram ouvir o som da erupção de um vulcão e acharam-no parecido com uma grande trovoada.


Como já sabíamos muitas coisas, a Isabel montou um placar com o registo das nossas opiniões e descobertas.

A Íris e a Carolina S. também quiseram procurar imagens na internet e descobriram o desenho de um vulcão. Imprimimos e tirámos fotocópias para colorir.

Com areia das obras, modelámos um vulcão dentro de um tabuleiro forrado a alumínio. Todos desenharam casinhas, pessoas, árvores, animais, carros, etc.
Recortámos os desenhos e montámos uma pequena aldeia na encosta do vulcão.








A mãe do Zé veio ao Jardim de Infância. Trouxe um bocadinho de Dicromato de Amónio (H8Cr2N2O7) e colocou-o dentro da cratera do nosso vulcão de areia.


É um produto muito perigoso para a saúde, por isso levámos o vulcão para o recreio e ficámos ao ar livre, a observar a experiência ao longe.
A mãe do Zé acendeu um fósforo para por o Dicromato de Amónio a arder.



Primeiro fez um barulho (um estouro parecido com trovão pequenino), depois deitou fumo e muita cinza.

Percebemos como pode ser perigoso viver perto de vulcões, mas gostámos muito desta experiência.

2 comments:

escorts said...

I think everybody ought to browse on it.

No Jardim de Infância said...

Thank You!